Descrição
No dia 17 de maio de 1992, teve lugar em Roma a cerimônia de beatificação de Mons. Josemaria Escrivá, Fundador do Opus Dei. Ao beatificar uma pessoa, a Igreja proclama oficialmente a santidade da sua vida, propondo-a como modelo para os fiéis cristãos. No caso do novo Bem-aventurado, essa vida identificou-se com a correspondência ao carisma divino que o levou a dedicar-se com todas as suas forças, desde os vinte e seis anos de idade, a essa instituição que vinha difundir entre pessoas de toda a classe e condição a chamada universal à santidade e ao apostolado. Reúnem-se neste volume três textos que procuram apresentar as linhas centrais da espiritualidade e da vida de Mons. Escrivá. O primeiro, que dá o título ao livro, é um discurso pronunciado por D. Álvaro del Portillo, numa cerimônia de homenagem prestada a Mons. Escrivá pouco depois do seu falecimento. Recolhem-se nele os traços fundamentais da sua personalidade, o processo histórico e sobrenatural da fundação da Obra, e as principais características da sua mensagem de santificação da vida ordinária.O segundo é uma análise do Prof. Dr. Gonzalo Herranz, médico e na época Vice-Reitor da Universidade de Navarra, sobre a atitude de Mons. Escrivá diante da Cruz, da dor e do sofrimento. Desde o começo do seu ministério sacerdotal, o novo Bem-aventurado desenvolveu um intensíssimo apostolado entre os pobres, doentes e crianças abandonadas, a quem procurava aliviar tanto nas suas necessidades materiais como nas espirituais. Também não lhe faltou a experiência pessoal da doença e da dor, de modo que os textos e os episódios vivos selecionados pelo autor constituem uma verdadeira catequese que permite entender um dos “segredos” da santidade de Mons. Escrivá: o modo como transformava a Cruz em fonte de alegria.Por fim, a contribuição do Prof. Peter Berglar, no terceiro texto deste livro, narra o seu encontro, não físico, mas espiritual e pessoal, com o Fundador do Opus Dei. É que os santos gozam do privilégio de poderem encontrar-se com cada um no segredo íntimo do coração e, como o confirma a beatificação de Mons. Escrivá, esse encontro pode e deve ser “caminho de muitos”.
+ descrição completa