Descrição
Como era São Josemaria Escrivá na intimidade? Ocultava ou mostrava as suas fraquezas? Era difícil conviver com ele? Permitiu que fizessem dele um mito? Qual foi o seu relacionamento com os judeus? Como reagiu diante de certos «conchavos de veludo púrpura», em que alguns clérigos maquinavam contra o Opus Dei? São Josemaria exercia influência no Vaticano ou era considerado um «proscrito»? Que dizia aos membros da Obra que se dedicavam à política? De que se falava nos almoços privados entre Mons. Escrivá e o Pe. Arrupe, isto é, na «alta cúpula» do Opus Dei e dos jesuítas? Por que o Opus Dei tem essa força irreprimível? Este livro é mais, muito mais, do que uma resposta satisfatória a essas e outras perguntas. Pilar Urbano – jornalista de sangue e de instinto, dotada de uma curiosidade universal – analisa nele a figura de Josemaria Escrivá, um personagem de ampla envergadura que, tanto tempo depois da sua morte, continua a ser discutido. Urbano enfrenta esse trabalho com ousadia, com um bom conhecimento do terreno em que pisa e sem a intenção de agradar a gregos e troianos. Neste livro, o seu jornalismo é um «informar com rigor, sem favor e sem temor». «Entrei onde o leitor gostaria de entrar», diz a autora. «Estive na casa romana de Mons. Escrivá, Villa Tevere, à Viale Bruno Buozzi, 73. Registrei milhares de pormenores, percorrendo aquelas salas, aqueles corredores, aqueles cortili. Interessei-me por relatos corriqueiros, domésticos, íntimos, de pessoas que o conheceram de perto ou que conviveram longo tempo com ele. Tive em mãos um material valiosíssimo, nada fácil de obter: mais de uma centena de testemunhos orais e escritos, cartas, anotações, documentos...». Com a profundidade e a intuição do seu olhar feminino, a autora penetra no íntimo de Escrivá: rompe a barreira do mito, tira o véu do personagem e... deixa-nos ver o homem, o insuspeitado e desconhecido homem.
+ descrição completa